É a segunda vez em um ano e nove meses de casada que fiquei sozinha sem o meu caracol...
Este discurso parece familiar... um "déjá vu"... Pois é, o meu caracol tem a sorte de ter um trabalho que de vez em quando dá para viajar pela Europa...
Desta vez foi por uma unha negra que não fui. Falámos nisso e ainda fizemos contas ao dinheiro, mas era "to expensive"... fica para a próxima.
E se tivessemos ido, como apanhava o fim-de-semana 16 e 17 perdiamos a festinha de anos do nosso sobrinho. Parabéns Gui pelo aninho de vida.
Mas continuando, como não fui, quando o meu caracol voltou, fui buscá-lo ao aeroporto com os meus papás. Como ele telefonou a dizer que já tinha chegado, eu feita esperta não estacionei o carro no parque. Fiquei parada ao lado dos táxis com os 4 piscas ligados. O meu pai saiu do carro e disse: "Estás bem aqui, não ficas a estorvar ninguém".
Passado uns 10 minutos oiço um apito. E perguntei aos meus pais: "É para mim?" e o meu pai respondeu"Não". Mas como o apito se repetiu o meu pai disse que era melhor sair dali porque estava um polícia do outro lado :)
E o bom do caracol que não aparecia...
Liguei o carro, o meu pai permaneceu onde estava à espera do caracol. Quando passei pelo polícia ele não me disse nada, mas eu fiquei desconfiada porque o tinha visto a escrever. Andei às voltinhas, e passado um bocado o caracol lá apareceu. Só faltava o meu pai, que tinha ido falar com o polícia.
"Sr. guarda tirou a matricula daquele carro?"~
"Não tirei, anotei..."
....
Final da história: para poupar um € ou dois ia apanhando uma multa, fiquei uma pilha de nervos, mas felizmente o meu pai conseguiu que o polícia riscasse a matrícula do bloco. :) Muito obrigado pai.
Até breve
